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Suplicy Cafés

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Nossa História

A história mais difundida e contada sobre o início do café no mundo é a lenda do pastor Kaldi. Conta-se que na Abissínia, nas terras altas da atual Etiópia, o pastor observou que suas cabras, enquanto pastavam nas montanhas, agitavam-se ao comer um fruto vermelho de um arbusto. Ao provar as frutas, Kaldi confirmou que eram estimulantes. Desta forma, o café, ainda cru, começou a ser utilizado em infusão e consumido como estimulante pelos árabes.

Por volta dos anos 600 A.C., o café saiu da África e chegou à Arábia (Iêmen), país que se tornaria o maior exportador do produto para todo o Oriente Médio; em 1450, o café chegou a Meca e se tornou a principal bebida consumida pelos Árabes.

As primeiras cafeterias foram abertas somente em 1475, em Constantinopla, e logo foram chamadas de “escolas” por conta do fluxo de pessoas trocando ideias nos estabelecimentos, fama similar que ganhou em quando chegou em Londres, em 1688, onde ficaram conhecidas com o ”Casa dos Sábios” pelo seu perfil de ponto de encontro para o debate de pensadores.

A importância da torra

Uma vez escolhidos e selecionados a dedo, os grãos dos cafés especiais chegam ao Suplicy ainda verdes (crus) para passar pelo processo que os transformarão na bebida aromática e saborosa que você conhece: a torra.

É quase que uma metamorfose, na qual eles mudam de cor, ficam mais leves, perdem água, aumentam de volume e adquirem mais aroma. Isso porque, é exatamente a exposição a altas temperaturas que permite aos grãos desenvolverem suas qualidades aromáticas, sabor, corpo, acidez, finalização e equilíbrio. O mesmo grão de café pode ter características potencializadas ou depreciadas conforme o perfil de torra utilizado.

Recebemos amostras de várias regiões e produtores do Brasil. A primeira parte desse processo é descobrir o potencial de cada café fazendo um cupping.

O café especial oferece uma gama de possibilidades e, apesar de complexo, nossos especialistas avaliam sua vocação olhando primeiramente para as características principais do café, como doçura e acidez, além dos aromas e sabores e como tudo isso se harmoniza na bebida. Após isso definimos a compra do grão verde e a curva de torra a ser aplicada.

Nessa hora, entram em cena a temperatura e o tempo de exposição ao calor, determinantes para realçar as características de sabor, aroma, corpo e acidez de cada tipo de grão. É nessa hora que o café de qualidade mostra seu verdadeiro valor; e é no processo de torra em que alguns dos defeitos do café são evidenciados quando presentes e produzem uma bebida de sabor nada agradável.

Fazemos novamente o cupping, para verificar se a bebida corresponde com o que foi apresentado antes da compra e caso necessite vamos fazendo uma sintonia fina na curva de torra para chegar no resultado esperado.